A Escolha do Perito: Confiabilidade e Competência Além do Sorteio

A Escolha do Perito: Confiabilidade e Competência Além do Sorteio

A escolha de um perito para atuar em um processo judicial é uma etapa crucial que pode influenciar diretamente o resultado do caso. Neste artigo, discutimos o processo de seleção de peritos e os impactos do sorteio na qualidade dos serviços periciais.

A Função do Perito Judicial

O perito é um especialista de confiança do juiz, cuja responsabilidade é oferecer um Laudo Técnico que auxilie na compreensão de fatos complexos. A nomeação deve, idealmente, considerar a experiência, o histórico profissional e a especialização do perito para que o laudo final seja preciso e confiável.

Rotatividade e Sorteio: Práticas Questionáveis

Embora o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sugira práticas de rotatividade para ampliar o acesso à atuação pericial, a escolha por sorteio pode gerar situações problemáticas. Selecionar um perito de forma aleatória é arriscado, pois não leva em conta a competência específica do profissional para lidar com a natureza do caso, bem como, sua idoneidade. Isso pode comprometer a qualidade da análise e, por consequência, o resultado do processo.

Analogias com Outras Profissões

Comparar a escolha de um perito com a escolha de outros profissionais especializados, como médicos, dentistas ou advogados, deixa claro que o sorteio não é um método adequado. Assim como não se escolheria um cirurgião por sorteio para uma operação complexa, o mesmo critério deve ser aplicado à escolha de peritos que lidam com disputas de alto valor ou complexidade técnica.

A Perspectiva da Zambon

Na Zambon Perícia & Avaliação, acreditamos que a experiência, o compromisso ético, a formação e o histórico comprovado de qualidade são elementos essenciais para a atuação pericial. Defendemos que o juiz tenha liberdade para escolher peritos com base em sua reputação e competência, garantindo que a perícia seja conduzida de maneira justa e eficiente.

A escolha do perito deve ser um processo baseado em confiança e expertise, não em sorteios. Isso assegura que os laudos sejam precisos, confiáveis e contribuam de forma positiva para a resolução das disputas judiciais.

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